26.12.10

T E A R S


Quando o coração aperta e você já não sabe mais o que pensar, o que falar, o que sentir? Imagine o quão é difícil aguentar essas turbulências dentro de nós tratando-se de alguém que gostamos, imagine quando esse alguém é seu familiar? Dá para imaginar duas pessoas que se amam tanto como mãe e filha e acabam se magoando por esse amor ser tão forte? É tão contraditório, tão irreversível que a dor entra se instala, se esconde e não quer sair. Sinto-me impotente, com um sentimento de culpa e medo de perder os sentimentos de uma das pessoas que eu mais amo nesse mundo. Minha cabeça parece que vai explodir, lágrimas? Já sequei meu estoque extra. Não queria está assim  e escrevendo tudo isso, depois de uma boa pausa sem postar algo por aqui. Entretanto uma das coisas que alivia temporariamente minhas angústias é escrever. As palavras saem como se também estivessem sentido tudo e de certa forma levando um pouco com elas. Ser sentimental demais tem sua vantagem de conseguir algo mágico em cada pedacinho da vida, mas também se machucar facilmente com um instante, segundos, vácuo. Eu realmente queria uma receita para tornar-me mais dura, mais firme e conseguir encarar os fatos com frieza. À primeira vista pareço ser uma fortaleza, dura como uma pedra, inabalável. Dizem que as pessoas que mais parecem ser assim são as que menos o são e estou seriamente pronta a concordar com tudo isso. No fim de tudo posso afirmar que estas palavras soltas de desabafo acabaram deixando-me mais leve e menos angustiada. Afinal de contas, manias são para serem postas em prática.  


.Menina Bordada

2 comentários:

  1. Oi linda...>!
    Li seu texto...ficou lindooo, parabens !
    "dias melhores vão aparecer.."

    AH estou passando para desejar FELIZ NATAL "atrasado" kkk..e um OTIMO 2011 !!!

    Muitas felicidades nesse ano q vem chegandooo

    Bjus queridaaa !!!

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  2. Obrigada pelo carinho e pelo desejo de dias melhores, eu também acredito neles e muito.

    Beijoss grande.

    Menina Bordada.

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Um borda aqui, outro aculá e assim escrevemos a nossa história.

Sejam bem-vindos ao meu bordado do dia-a-dia.

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Voltem sempre!